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O que eu sei é que a dor ensina. Que do chão a gente - realmente - não passa.

É difícil explicar dor de amor. Dessas que a gente sente uma vontade imensa de voltar no tempo e seguir outro caminho, só para não ter que passar por tudo aquilo. E lembrar da intuição a mandar mudar o rumo e o coração a pedir para deixar acontecer 'só mais um pouquinho'. E eu, que nunca soube entrar nas coisas pela metade, amar com moderação, manter os pés no chão, acho que agora aprendi. Acho que, hoje, o medo esmagou um pouco aquela inocência de acreditar em 'felizes para sempre' ou em 'amor da minha vida', mas sem desacreditar no amor. Por algum tempo eu fiquei me perguntando quais as razões que levam uma pessoa a viver uma história de mentira, a fingir que ama, a fazer promessas sabendo que vai cumprir. Sei lá se as pessoas mentem, ou se enganam. Sei lá se é por maldade, ou não. 







 A solidão é uma fase e não um estado que irá durar toda a sua vida. Ela pode ser curta para alguns, quase inexistente para outros, pois há pessoas que têm o dom de manter as pessoas sempre por perto, ou pode ser um período logo e doloroso onde todos os dias você se perguntará até quando vai durar. Mas ela nunca durará para a vida toda. E não importa o que tenha te acontecido nesse meio tempo, não importa se houve uma decepção que arruinou a sua autoconfiança e te fez proteger de todos os que se aproximam, ou se a sua vida é como um aeroporto esquisito cheio de despedidas e com quase nenhum pouso. As feridas podem ser curadas, o medo superado, os erros perdoados e um recomeço escrito.







É importante ficar atento aos sinais do seu coração, é ele que te guia para a felicidade, e se você foge desses sinais, você acaba por perder. Não se prenda ao passado e não estabeleça compromissos com os seus erros, recomece quantas vezes achar necessário. Tudo é certo, e tudo é errado também, por isso descubra o caminho que você mais gosta e faça dele a estrada certa. Não existe coisas boas ou más, o que existe são as coisas que te completam e as que podem ser deixadas de lado. Faça as suas escolhas, e então, recomece se for preciso ou continue se for o caso. 






O passado passou. Mas não é bonito lembrar. Não é bom puxar na memória os momentos bonitos, porque, inevitavelmente, os feios vêm juntos. Então torna-se aprendizagem e conhecimento, somente isso. Principalmente do que não fazer. Do que não quero em alguém. Do que eu dispenso no amor. Do que (na minha opinião) não deve existir num relacionamento.






O que eu sei é que a dor ensina. Que do chão a gente - realmente - não passa. Que um dia a gente se levanta. Que dor de amor que acaba, pode ser transformada em esperança de dias mais bonitos ao lado de quem sabe amar de verdade. Hoje, eu tenho evitado alguns voos, por medo do tombo. Mas eu tenho a certeza que, quando aparecer a pessoa certa, alguém assim com um jeito-meio-torto-parecido-com-o-meu, eu vou ganhar coragem e de mãos dadas com ela, vou encarar o salto. Confiar, de olhos fechados e coração bem aberto. E, embora seja clichê, uma das maiores certezas que tenho, é que quase tudo tem um lado bom. Até os tombos, que me deixaram mais resistentes às quedas. Até as ausências, que me fizeram notar que posso viver muito bem sem determinadas pessoas. 






Ao longo da minha vida já deixei inúmeras vezes o meu amor-próprio de lado para manter alguém do meu lado, e todas as vezes saí com o ego ainda mais ferido e com o coração na mão. Foi numa dessas decepções, com o rímel preto a escorrer pelas bochechas e o peito a sangrar que decidi mudar. Aos poucos fui mudando. De dentro pra fora. Vesti a minha alma de amor, expulsei o rancor do meu peito e propus paz ao espelho. Hoje eu não me maltrato mais. Eu aprendi a amar os meus defeitos, o meu cabelo desarrumado, o sorriso torto, as olheiras profundas, a meia e o chinelo. Os dois quilos a mais, as falhas na sobrancelha e a coluna levemente curvada. Parei de me cobrar tanto e comecei a cobrar mais dos outros. Quem gosta de verdade, fica comigo, quer esteja de vestido ou pijama. Com defeitos e qualidades. Com ou sem maquilhagem. Hoje o meu peito sorri, quando vê a mulher linda que reflete no espelho, porque a alma reflete aquilo que o coração guarda. E o meu coração guarda amor. Amor-próprio.



O que eu sei é que a dor ensina. Que do chão a gente - realmente - não passa. O que eu sei é que a dor ensina. Que do chão a gente - realmente - não passa. Reviewed by GarotaDoBlogger on 05:47:00 Rating: 5
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